terça-feira, 20 de novembro de 2012

Endodontia!

A publicação será das doenças da polpa, para auxiliar no diagnóstico no dia-a-dia do consultório, clinica da universidade e é claro, nas provas!

Alterações Pulpares:
(POLPA VIVA)

Inflamação:
(Pulpites)
o   Aumento da corrente circulatória
o   Edema (interno a polpa, aumentando o seu volume)
o   Centralização das hemácias
o   Marginação Leucocitária
Dor: Fase Aguda
Sem dor: Fase crônica

Pulpite Aguda Reversível:

  Dor Provocada (frio)
 Dor de baixa intensidade
Dor Localizada
Dor com declínio rápido
 Sensibilidade ao frio

Aos testes semiotécnicos:

·         Gás Refrigerante: Dor intensa, porém com declínio rápido (paciente levanta o braço imediatamente, e abaixa assim que retirada a bolinha de algodão).
·         Palpação: Não há dor
·         Percussão: Não há dor

        Tratamento:

·         Remoção do agente causal
Ex: Doença Periodontal (realizar tratamento periodontal)
       Doença Cárie (Realizar tratamento restaurador)

Pulpite Aguda em Fase de Transição:
Sintomatologia confusa
Dor Provocada (frio e/ou calor)
Dor intensa
Dor com declínio lento
Paciente toma analgésicos para tentar aliviar a dor

Aos testes semiotécnicos:

·         Sintomatologia confusa

        Tratamento:

·         Observação (para verificar se o dente irá para uma pulpite reversível ou irreversível)
·         Se houver cárie remover e colocar ionômero de vidro

Pulpite Aguda Irreversível
ü  Dor espontânea, pulsátil e continua
ü  Dor de alta intensidade
ü  Dor difusa (não sabe mais qual dente dói)
ü  Dor com declínio lento
ü  Dor exacerbada pelo calor e atenuada pelo frio
ü  Dor mal combatida com analgésicos



Aos testes semiotécnicos:

·         Gás Refrigerante: Dor intensa, com declínio lento. (paciente levanta o braço imediatamente, e demora a abaixar após a retirada da bolinha de algodão)
·         Palpação: Apresenta Dor
·         Percussão: Apresenta Dor

        Tratamento:

·         Pulpectomia

Pulpite Crônica:
ü  Intensidade moderada do irritante
ü  Polpa coronária em contato com meio externo
ü  Sem dor

Pulpite Crônica Ulcerativa:
ü  Normalmente pacientes idosos
Tratamento: Pulpectomia

Pulpite Crônica Hiperplásica:
ü  Apresenta pólipo pulpar
ü  Ausência de dor
ü  Normalmente ápice incompleto
ü  Ocorre uma maior vascularização
ü  Normalmente em molares de pacientes jovens
Tratamento: Pulpectomia

Alterações Degenerativas
Da Polpa:

Degeneração distrófica:
ü  Rara
ü  Assintomática
ü  Distúrbios do metabolismo com desenvolvimento incompleto e anormal do aspecto estrutural da polpa

Degeneração cálcica:
ü  Formação de nódulos pulpares (tecido duro na câmara pulpar, na furca, ou na entrada dos canais.
ü  Calcificação pulpar
ü  Detectável radiograficamente,
ü  Pode ser sintomática
ü  Remove-se com sonda exploradora ou ultra-sônicos
ü  Talvez não seja possível removê-lo

Reabsorções Internas:

ü  Alteração no metabolismo da polpa
ü  Reabsorção pulpar
ü  Mancha rósea no dente
ü  Radiograficamente polpa ou canal apresenta-se mais arredondado
      Tratamento: Pulpectomia

Reabsorções Externas:
ü  Inflamatória
ü  Substitutiva: pior reabsorção, osteoclastos se aproximam removendo dentina, formando osso na região, leva a perda do dente.
ü  Visível radiograficamente
Necrose Pulpar:
“A polpa no afã de se defender, suicida-se.”
                                                 Varella e Paiva

Etiopatogenia e Diagnóstico das Alterações Periapicais:
·         Fatores Etiológicos:

Ø  Origens diversas: Mirobriana / Trauma
Ø  Procedimentos operatórios: Microbiana/ Física / Química

·         Periapicopatias:

Ø  Mecanismos patogênicos dos microrganismos: Enzimas, toxinas, produtos metabólicos, constituintes celulares.
Ø  Grau de Virulência
Ø  Respostas orgânicas

·         Zonas de Fish
1. Zona de Infecção
2. Zona de Contaminação
3. Zona de Irritação
4. Zona de Estimulação


Alterações Periapicais:
Ø Periodontite (Pericementite) apical Sintomática:

·         Traumática: Agressão química, física ou mecânica.
Dor localizada, espontânea e violenta, ao toque a dor se torna aguda, discreta extrusão e mobilidade. Sensação de dente crescido, sensibilidade principalmente à percussão vertical, sem edema.
Radiograficamente, aumento do espaço perirradicular e rompimento da lâmina dura para dentes desvitalizados

·         Infecciosa:  Destruição do cemento, microrganismos no periapice
Dor localizada, Pulsátil e violenta, agravada pela pressão/oclusão. Sensação de dente crescido. sensibilidade principalmente à percussão vertical, sem edema.
Radiograficamente, aumento do espaço perirradicular e rompimento da lâmina dura para dentes desvitalizados

Ø Periodontite apical Assintomática (Crônica):
·         Baixa virulência do microrganismo
·         Radiograficamente: espaço periodontal apical aumentado

Ø Cisto Apical


·         Assintomático;
·         Clinicamente apresenta abaulamento da cortical óssea;
·         Radiograficamente: Rarefação óssea periapical circunscrita associada ao ápice de um dente.






Ø Abscesso Dento-Alveolar (apical, periapical,radicular, perirradicular) Agudo:

·         Não tem fístula

Fase 1 (Inicial):  Dor intensa, alta sensibilidade à palpação e percussão, assintomático ao teste térmico. (Deve-se drenar)
Fase 2 (Em evolução):  Alta sensibilidade, dor intensa, edema duro intra ou extra oral.
Fase 3 (evoluída): Dor de baixa intensidade, edema mole sob o periósteo.
Radiograficamente: aumento do espaço perirradicular e rompimento da lâmina dura.

Ø Abscesso Dento-Alveolar (apical, periapical,radicular, perirradicular) Crônico:

·         Apresenta Fístula
·         Assintomático
·         Edema mole
Radiograficamente pode apresentar rarefação óssea periapical difusa ou circunscrita, associada ao ápice de um dente.


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