A publicação será das doenças da polpa, para auxiliar no diagnóstico no dia-a-dia do consultório, clinica da universidade e é claro, nas provas!
Alterações Pulpares:
(POLPA VIVA)
Inflamação:
(Pulpites)
o Aumento da corrente circulatória
o Edema (interno a polpa,
aumentando o seu volume)
o Centralização das hemácias
o Marginação Leucocitária
Dor: Fase Aguda
Sem dor: Fase crônica
Pulpite Aguda Reversível:
Dor
Provocada (frio)
Dor de baixa intensidade
Dor Localizada
Dor com declínio rápido
Sensibilidade ao frio
Aos
testes semiotécnicos:
· Gás Refrigerante: Dor intensa,
porém com declínio rápido (paciente levanta o braço imediatamente, e abaixa
assim que retirada a bolinha de algodão).
· Palpação: Não há dor
· Percussão: Não há dor
Tratamento:
· Remoção do agente causal
Ex:
Doença Periodontal (realizar tratamento periodontal)
Doença
Cárie (Realizar tratamento restaurador)
Pulpite Aguda em Fase de Transição:
Sintomatologia confusa
Dor Provocada (frio e/ou calor)
Dor intensa
Dor com declínio lento
Paciente toma analgésicos para
tentar aliviar a dor
Aos testes
semiotécnicos:
· Sintomatologia confusa
Tratamento:
· Observação (para verificar se o
dente irá para uma pulpite reversível ou irreversível)
· Se houver cárie remover e colocar
ionômero de vidro
Pulpite Aguda Irreversível
ü Dor espontânea, pulsátil e
continua
ü Dor de alta intensidade
ü Dor difusa (não sabe mais qual
dente dói)
ü Dor com declínio lento
ü Dor exacerbada pelo calor e
atenuada pelo frio
ü Dor mal combatida com analgésicos
Aos testes
semiotécnicos:
· Gás Refrigerante: Dor intensa,
com declínio lento. (paciente levanta o braço imediatamente, e demora a abaixar
após a retirada da bolinha de algodão)
· Palpação: Apresenta Dor
· Percussão: Apresenta Dor
Tratamento:
· Pulpectomia
Pulpite Crônica:
ü Intensidade moderada do irritante
ü Polpa coronária em contato com
meio externo
ü Sem dor
Pulpite Crônica Ulcerativa:
ü Normalmente pacientes idosos
Tratamento: Pulpectomia
Pulpite Crônica Hiperplásica:
ü Apresenta pólipo pulpar
ü Ausência de dor
ü Normalmente ápice incompleto
ü Ocorre uma maior vascularização
ü Normalmente em molares de
pacientes jovens
Tratamento: Pulpectomia
Alterações Degenerativas
Da Polpa:
Degeneração distrófica:
ü Rara
ü Assintomática
ü Distúrbios do metabolismo com
desenvolvimento incompleto e anormal do aspecto estrutural da polpa
Degeneração cálcica:
ü Formação de nódulos pulpares
(tecido duro na câmara pulpar, na furca, ou na entrada dos canais.
ü Calcificação pulpar
ü Detectável radiograficamente,
ü Pode ser sintomática
ü Remove-se com sonda exploradora
ou ultra-sônicos
ü Talvez não seja possível
removê-lo
Reabsorções Internas:
ü Alteração no metabolismo da polpa
ü Reabsorção pulpar
ü Mancha rósea no dente
ü Radiograficamente polpa ou canal
apresenta-se mais arredondado
Tratamento: Pulpectomia
Reabsorções Externas:
ü Inflamatória
ü Substitutiva: pior reabsorção,
osteoclastos se aproximam removendo dentina, formando osso na região, leva a
perda do dente.
ü Visível radiograficamente
Necrose Pulpar:
“A polpa
no afã de se defender, suicida-se.”
Varella
e Paiva
Etiopatogenia e Diagnóstico das
Alterações Periapicais:
· Fatores Etiológicos:
Ø Origens diversas: Mirobriana / Trauma
Ø Procedimentos operatórios: Microbiana/ Física /
Química
· Periapicopatias:
Ø Mecanismos patogênicos dos
microrganismos: Enzimas, toxinas, produtos metabólicos, constituintes
celulares.
Ø Grau de Virulência
Ø Respostas orgânicas
· Zonas de Fish
1. Zona de Infecção
2. Zona de Contaminação
3. Zona de Irritação
4. Zona de Estimulação
Alterações Periapicais:
· Traumática: Agressão química, física ou
mecânica.
Dor localizada, espontânea e
violenta, ao toque a dor se torna aguda, discreta extrusão e mobilidade.
Sensação de dente crescido, sensibilidade principalmente à percussão
vertical, sem edema.
Radiograficamente, aumento do
espaço perirradicular e rompimento da lâmina dura para dentes desvitalizados
· Infecciosa: Destruição do cemento,
microrganismos no periapice
Dor localizada, Pulsátil e
violenta, agravada pela pressão/oclusão. Sensação de dente crescido.
sensibilidade principalmente à percussão vertical, sem edema.
Radiograficamente, aumento do
espaço perirradicular e rompimento da lâmina dura para dentes desvitalizados
Ø Periodontite apical
Assintomática (Crônica):
· Baixa virulência do microrganismo
· Radiograficamente: espaço
periodontal apical aumentado
· Assintomático;
· Clinicamente apresenta
abaulamento da cortical óssea;
· Radiograficamente: Rarefação
óssea periapical circunscrita associada ao ápice de um dente.
Ø Abscesso
Dento-Alveolar (apical, periapical,radicular, perirradicular) Agudo:
· Não tem fístula
Fase 1 (Inicial): Dor intensa, alta sensibilidade à
palpação e percussão, assintomático ao teste térmico. (Deve-se drenar)
Fase 2 (Em evolução): Alta sensibilidade,
dor intensa, edema duro intra ou extra oral.
Fase 3 (evoluída): Dor de baixa intensidade,
edema mole sob o periósteo.
Radiograficamente: aumento do espaço perirradicular
e rompimento da lâmina dura.
Ø Abscesso
Dento-Alveolar (apical, periapical,radicular, perirradicular) Crônico:
· Apresenta Fístula
· Assintomático
· Edema mole
Radiograficamente
pode apresentar rarefação óssea periapical difusa ou circunscrita, associada ao
ápice de um dente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário